MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA CERATOCONJUNTIVITE SECA EM CÃES: REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

   A ceratoconjuntivite seca (CCS) é um quadro oftálmico comum em cães que na maioria dos casos ocorre na forma (bilateral) onde se observa a diminuição da produção de lágrimas ou alterações na qualidade das mesmas. Tal oftalmopatia resulta em diversas alterações como inflamação e irritação dos olhos, úlceras de córnea, secreção ocular, prurido e fotofobia. O diagnóstico da ceratoconjuntivite seca em cães engloba uma combinação de fatores, desde o exame físico do paciente até exames complementares , como o teste de Schirmer , o teste de ruptura do filme lacrimal (TBUT), rosa bengala, o teste de fluoresceína. O manejo terapêutico da CCS inclui o uso de lágrimas artificiais, imunossupressores tópicos e em casos severos, a cirurgia pode ser considerada. A prevenção envolve cuidados regulares com a higiene ocular e monitoramento frequente, especialmente em raças predispostas. Esses métodos combinados permitem um diagnóstico eficaz e um tratamento adequado, melhorando a qualidade de vidados cães afetados. Objetivo deste trabalho é revisar os métodos de diagnóstico da ceratoconjuntivite seca (CCS), enfatizando a importância de uma abordagem multifacetada. Entre os métodos analisados estão o teste de Schirmer, o teste de Rosa Bengala, o tempo de ruptura do filme lacrimal (TBUT), a coloração com fluoresceína, a biomicrospia com luz defenda e o exame físico ocular. A combinação desses métodos proporciona uma avaliação abrangente e precisa da CCS, possibilitando um diagnóstico precoce e eficaz.