USO DE DIFERENTES INGREDIENTES ATIVOS DE HERBICIDAS PRÉEMERGENTES NA CULTURA DO CAFÉ

Resumo

   O Brasil é o maior produtor de café do mundo, porém, para o sucesso da cafeicultura no país, cuidados devem ser tomados, destacando-se o controle de plantas daninhas na lavoura. Para o controle destas, usa-se herbicidas, porém deve-se usar produtos que não afetem as plantas de café. Sendo assim, essa pesquisa objetivou avaliar o efeito de diferentes herbicidas pré-emergentes em uma lavoura de café recém-plantada. A pesquisa foi conduzida em Monsenhor Paulo-MG, em lavoura da cultivar Arara. Os tratamentos avaliados foram 4 (quatro) diferentes herbicidas e a testemunha, na qual não foi realizada a aplicação de herbicida. O Delineamento utilizado foi em DBC com 5 (cinco) tratamentos e 4 (quatro) repetições, totalizando 20 parcelas. Cada parcela possui dez plantas sendo avaliadas, sendo 6 centrais por parcela. As plantas de café foram avaliadas visualmente ao décimo quinta e trigésimo dias após a aplicação dos tratamentos. Aos décimo quinto dia, avaliou-se o efeito residual do herbicida na planta de café. Já ao trigésimo dia, foram avaliados o controle de plantas daninhas e o efeito residual dos herbicidas na planta de café. Além disso, foi avaliado, a altura da planta, o comprimento do ramo plagiotrópico e o número de nós. Após as avaliações, os dados foram submetidos à análise de variância e as médias quando significativas foram comparadas pelo teste de média Scott Knott a 5% por meio do software estatístico SISVAR®. Diante dos resultados, evidenciou-se que o Alion foi eficiente no controle de plantas daninhas no cafeeiro, porém ele causou uma maior intoxicação das plantas de café.